A exposição é baseada no livro da escritora alemã, Sra. Hannelore Brenner, sobre a vida de meninas do quarto no.28 na fortaleza de TEREZÍN durante a Segunda Guerra Mundial e traz suas histórias e obras de arte durante a ocupação.

A exposição no Museu Judaico em Praga foi visto no passado em vários locais na República Tcheca e também por exemplo foi na sede da ONU em Genebra. A versão brasileira da exposição foi preparada pela Sra. Karen Zolko e Sra. Dodi Chansky. Depois do sucesso em São Paulo, Brasília e Rio Grande do Sul  a exposição pode ser vista no Rio de Janeiro.

O Consulado Geral da República Tcheca contribuiu financeiramente na realização da exposição e ajudou com promoção e patrocínio institucional. Os principais patrocinadores são o governo Alemão, as instituições culturais brasileiras e o Banco Safra.

A arte serviu de alento para um grupo de crianças judias que viveram no gueto de Theresienstadt, um campo de concentração estabelecido na fortaleza e guarnição da cidade de Terezín (hoje, parte da República Tcheca).
Para amenizar o sofrimento das crianças confinadas, promoviam aulas de pintura, desenho e música. As meninas judias cujos desenhos e colagens são tema da exposição viveram nesse gueto, no quarto 28 do alojamento L410.

As Meninas do Quarto 28 integra o projeto da jornalista alemã Hannelore Brenner, responsável pela exposição e pelo livro homônimo. A adaptação para o Brasil foi feita pela equipe curatorial formada por Karen Zolko – a arquiteta paulista é sobrinha de uma das crianças prisioneiras, Erika Stránská –, Dodi Chansky e Roberta Sundfeld. A mostra é itinerante e já esteve em Israel e países da Europa.

Mais de 70 anos depois, colagens e desenhos feitos por elas continuam sendo testemunhos de esperança na exposição As Meninas do Quarto 28.  O público encontrará réplicas dos trabalhos realizados por algumas meninas naquela época – cerca de 60 garotas, de 12 a 14 anos, passaram pelo quarto 28. Há também painéis com fotografias sobre o dia a dia delas, além de instalações compostas por objetos que remetem a algumas histórias, como a da mala da artista Friedl Dicker-Brandeis na qual ficaram guardados os trabalhos das meninas até o fim da guerra. A mostra ainda conta com um cenário que reconstitui o alojamento onde viveram as crianças.