No estado brasileiro do Rio Grande do Sul já é quase o final do semestre, e o  magnífico salão de exposições da Universidade Federal está sempre lotado. A exposição trata da vida de meninas do quarto no 28 na fortaleza de TEREZÍN (República Tcheca) durante a Segunda Guerra Mundial, e sobre a professora de arte dessas meninas, Sra. Friedl- Dicker Brandeis, hoje considerada a fundadora da terapia da arte. As pinturas das meninas são pinturas cheias de cor e alegria.

A professora Friedl- Dicker Brandeis, que estudou na escola Bauhaus (que foi fechada pelos nazistas), supostamente tentou distrair as suas alunas de presença tão terrível. Ela disse que elas tinham que se lembrar do que foi bom no passado e o que ainda seria melhor no futuro.

Eu introduzi esta exposição para meus alunos de tcheco e pedi para que escrevessem  cartas para as meninas, que ainda estão vivas e moram em Estados Unidos, República Tcheca e em Israel.

Os alunos escreveram: "O seu exemplo nos dá força” ou “As suas imagens são a prova de que a vida é bela, apesar das coisas tristes ".

Foi uma das mais poderosas experiências que eu como a professora de língua e cultura tcheca pude vivenciar com os meus alunos. Talvez porque no momento atual é possível viver o presente, não temos que correr nem do passado como também do futuro.